Por Neto Mello da 305 Travel Concierge
O SETOR DE TURISMO, sem dúvidas, foi um dos mais afetados pela pandemia de coronavírus. Aeroportos sem movimento, praias desertas, restaurantes e pontos turísticos vazios. Esse cenário começou a ser desenhado em março desse ano.
Porém, em alguns locais, onde o pico da doença já passou e o número de pessoas doentes diminuiu, o turismo começa a ressurgir das cinzas, quase como uma fênix. É importante lembrar que onde a retomada do setor ocorre com todos os cuidados sanitários e de higiene.
Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), órgão ligado às Nações Unidas, houve uma queda de 60% a 80% no número de turistas internacionais em 2020. E por enquanto, não há expectativas de melhoras relativas.
Mesmo sem expectativas, o setor acredita que o isolamento e distanciamento social do período de pandemia deve estimular os turistas a viajarem e socializarem, como era feito antes da pandemia.
Os canais de Veneza, na Itália, por exemplo, começaram a receber novamente as gôndolas. Claro, tudo é feito com muita segurança e utilização de equipamentos de proteção.
A Grécia também está reabrindo os pontos turísticos famosos para a visitação. Em contrapartida, os cuidados com os turistas têm sido redobrados. Na praia, o distanciamento entre uma pessoa e outra é de quatro metros. Restaurantes e bares também diminuíram sua capacidade.
A Alemanha já está recebendo turistas de destinos como Turquia, Suíça, Reino Unido, Islândia e Noruega. Em Portugal, um dos países menos afetado pela pandemia, o setor retornou no começo de julho.
Estados Unidos e Brasil ainda estão com grande número de infectados e a pandemia ainda não está controlada. Mesmo assim, o setor de turismo já planeja retomada e aumenta a oferta de voos com preços acessíveis.
O caminho para uma volta consolidada, de fato, é longo. Mas o primeiro passo já está sendo dado por trás dos holofotes: na readaptação no modo de fazer turismo.