USANDO A MESMA PLATAFORMA e grande parte da carroceria do Opel Rekord produzido na pela General Motors na Alemanha, chegava ao mercado brasileiro o Chevrolet Opala, como motorização americana, um motor de 6 cilindros em linha que equipava grande parte dos modelos de entrada da marca norte-amercana.
A imprensa escpecializada de época atribuia o nome OPALA ao junção de OPEL + IMPALA, modelo de maior sucesso da Chevrolet na América nos anos 1960. Oficialmente a GM do Brasil nunca se pronunciou sobre a origem do nome. O Opala também é um nome da pedra preciosa encontrada em grande quantidade no Brasil.
Lançado primeiramente apenas com a carroceria de 4 portas, os seus concorrentes diretos eram o Ford Galaxie, e Dodge Dart Grand Luxo, ambos mais requintados e com motores V8. O que era uma desvantagem perante aos concorrentes logo se tornou uma enorme vantagem.
Em 1971 recebia a opção da elegante carroceria de 2 Portas, também opções esportivas com os SS, e luxosas como o Grand Luxo, ambos poderiam ser equipados com o novo motor 4.100 de 6 Cilindros e 171 CV brutos.
Em 1971 recebia a opção da elegante carroceria de 2 Portas, também opções esportivas com os SS, e luxosas como o Grand Luxo, ambos poderiam ser equipados com o novo motor 4.100 de 6 Cilindros e 171 CV brutos.
Com a crise do petróleo em 1973, os carros pesados com motores grandes começaram a ser preteridos. O Opala era muito mais leve e com isso poderia receber um motor ainda menor e mais econômico e o pequeno 2.5 Litros de 4 cilindros, era tudo o que o mercado queria.
Com o agravamento da crise do petróleo , a opção de motor 4 cilindros representava quase 80% das vendas, logo cairia na graça da classe média, dos taxistas e frotas, espaçoso, econômico e fácil de manter.
Surgia em 1975 a versão station wagon, a Caravan, que compartilhava todas as versões de acabamento do Opala, inclusive as esportivas.
Assim, o Opala cruzou os anos 70 com enorme sucesso, deixando todos os seus concorrentes para trás em vendas, desempenho e consumo, viu a Ford lançar em 1973 o Maverick, o legitímo anti-Opala, e encerrar a sua produção em 1979. Viu tambem os Dodges saírem de linha em 1981, assim como Ford Galaxie/Landau, 2 anos depois.
Nos anos 1980 ele volta reformulado, nova frente e traseira e novo interior, ganha a versão Diplomata, que recebia todos opcionais possíveis, tornando-se o carro preferido por autoridades e executivos. Enfim, era o carro mais luxoso e mais imponente que o Brasil produzia.
No final dos anos 1980, já com 20 anos, sentia o peso dos anos , a concorrência trazia motores menores, com desempenho similar ao 6 cilindros e consumo do 4 cilindros.
A GM buscava um substituto para Opala e ele teve sua ultima reformulação em 1990, tentava de qualquer forma manter-se atual, mas era tarde demais, e em 16 de abril de 1992 saía de linha o último Opala. A GM traria outro modelo de sucesso da Opel Alemã, o Omega, extramente mais moderno, mas nunca chegou a ter a mesma simpatia e carisma que o Opala deixou.
E assim foi 24 anos de produção e pouco mais de 1 milhão unidades vendidas de um carro que marcou definitivamente todos os brasileiros. Era o sonho de cosumo desde do jovem ao executivo, foi o taxi preferido, o carro de polícia, o carro das corridas da Stock Car Brasil, até mesmo o carro oficial do Presidente da Republica.
Há mais de 50 anos continua sendo adorado pelo brasileiros e hoje ele é ao lado do VW Fusca, o carro mais procurado por colecionadores, principalmente nas suas versões esportivas SS.